Budapeste. Ha ainda alguns anos atras, eu não sonhava nem pretendia viajar para Budapeste, a capital da Hungria. Talvez porque nasci e cresci em Paris, ha pouco menos de 3h de avião da Hungria , preferindo os países distantes e então tão sonhados dos europeus. Finalmente, é em outubro 2019, aproveitando da nossa anual EuropaTrip para visitar a família francesa ( fomos para Grécia, Paris e Budapeste) que tirei 4 dias, sem filhos, para descansar em Budapeste. 4 dias andando pela cidade, curtindo de um tempo sozinha e me apaixonando por Budapeste.
Neste post, encontrará um guia completo de Budapeste e meu roteiro para poder percorrer a cidade tendo uma viagem memorável.
Sobre – Informações básicas
Budapeste é a capital da Hungria, pequeno país do lest europeu, cercado pela Austria, Eslovaquia, Ucrânia ( pequena fronteira), Romania, Servia, Eslovenia e Croácia. Com mais de 2 milhões de habitantes, Budapeste é também a maior cidade da Hungria e a nona maior cidade da união europeia logo após Londres, Berlim, Madri, Roma, Paris, Viena, Bucarest e Hamburgo. Nas margens do rio Danubio, Budapeste foi, a partir do final do 19 século, a junção das cidades de Buda e de Peste, ambas numa margem do rio.
E se Budapeste nunca foi nos meus planos de viagem ( a toa), a cidade é um dos maiores centro turístico do mundo. Não somente pelo baixo custo de vida mas também pela beleza da cidade, considerada como uma das cidades mais belas do mundo. E, é só andar pelas ruas das capital húngara para entender o por que. Prédios antigos de estilo, ruas amplas e limpas, vários espaços verdes: uma cidade linda no puro estilo europeu.
Como a maioria dos países da União Europeia, a moeda em Budapest e na Hungria é o Euros.
Quanto o idioma, o idioma oficial é o Húngaro. Porem, grande maioria dos budapestinos, principalmente no setor terciário, falam um inglês perfeito.

_______________ Visto..
Localizada na União Europeia, os brasileiros em viagem na Europa não precisam de visto para viaja para Budapeste ( nem na Hungria). O visto de turismo, acordado na entrada na União Europeia, vale por 90 dias.
Vale lembrar que como qualquer viagem internacional é obrigatório apresentar um passaporte valido.

_____________ Orçamento / Budget
Viajar para Budapeste é viajar para uma das últimas capitais financeiramente acessíveis na Europa. Uma cidade onde é possível passar um ótimo final de semana gastando pouco. Claro, depende principalmente do seu estilo de viagem, das suas atividades e do tipo de refeição / restaurante escolhidos. Para ter uma ideia dos valores e do orçamento a prever, eu listei os custos médios dos principais postos de despesa e MEUS gastos durante essa viagem.
Hospedagem : ha hospedagens para todos os bolsos. Acostuma oscilar entre 20 e mais de 200-300 euros a noite. Meu estúdio custou 48 euros / noite.
Restaurante: em media, uma refeição entrada + prato principal ou prato principal + sobremesa custa cerca de 15 euros. Comer em Fast Food tipo grego custa entre 3 e 5 euros. A garrafa de agua, 1 euro. E a cerveja entre 1 e 2 euros. Em 4 dias em Budapeste, gastei mais ou menos 250 euros ou seja uma media de 35euros / refeição. + o álcool no Ruins Bar.
Transporte: A passagem única custa pouco menos de 1 euro. Se comprar um pass de 24h, custa pouco menos de 5 euros e 12,5 euros para o pass de 72h. Ha descontos para famílias. Idosos residentes na União Europa, não pagam o transporte publico ( precisará comprovar com ID europeu). Td como menores de 6 anos.
Taxi: A corrida de taxi custa 0,90 euros por quilometro percorrido. Conta uns 5 euros / corrida. O trajeto Aeroporto – centro – aeroporto de taxi custa 60 euros ( ida e volta).
Atrações turísticas: Durante minha viagem à Budapeste, eu não gastei em passeios. Tanto a Ponte Das Correntes quanto ao Bastião dos Pescadores, o Castelo de Buda ( parte de fora) e o Mercado Central, foram totalmente gratuitos. Entrada liberada. O único gasto foi nos banhos e termais de Szechenyi. A entrada custou pouco menos de 20 euros / pessoa ( sem aluguel de toalha e de chinelos).
Passagens aéreas: Ha meia dúzia de companhias low-cost operando de/para Budapeste. Fora da alta temporada é possível achar passagens aéreas por menos de 50 euros ida e volta. Eu comprei passagens por 25 euros ida e volta com a RyanAir. Porem, a media de valores é de 150 -200 euros saindo de Paris em voo com Air France.
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.Quando ir para Budapeste – Clima em Budapeste
Com um clima continental, a Hungria é um país que se visita principalmente entre maio e setembro, do final da primavera ao inicio do outono. Devido ao seu clima continental, os verões – junho até final de setembro- são (podem ser) muito quentes e os invernos são gelados com possíveis quedas de neve. As temperaturas costumam vacilar entre 5 e -5C durante o auge do inverno.
Como grande parte dos países europeus, é recomendável visitar Budapeste entre as 3 estações mais agradáveis do ano. A partir de final de maio, os dias esquentam e ficam mais longos. Em julho, as chuvas são quase inexistentes e os dias particularmente ensolarados. Assim, a Hungria ( e claro Budapest) é considerada como um dos países mais ensolarados da Europa, com mais de 1/4 do ano sob o sol. Porem, se julho e agosto são os meses mais ensolarados, eles são também os meses mais quentes com temperaturas ultrapassando os 30C.
Por isso, como grande parte dos países do leste e sul europeu, é recomendado viajar para Budapeste durante os meses de maio, junho e setembro, enquanto os dias são ensolarados porem amenos.
Após 2 semanas curtindo do final do verão europeu na Grécia, eu decidi aproveitar de um tempo em Budapeste durante o inicio do outono, entre os dias 16 e 20 de outubro. Um período perfeito para andar na rua sem passar calor e sem precisar de casaco como é habitual em Paris, Berlim ou Londres na mesma época do ano. Nestes 4 dias, eu consegui andar pela cidade sob 23-24 graus. Um luxo na Europa nesta época do ano em plena transição para o inverno cinza e geladinho.

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.Atividades – O que fazer em Budapeste
O que fazer em Budapeste ? Quais são os pontos turísticos ? O que não pode perder durante uma viagem a Budapeste ? São exatamente essas perguntas que me fiz ao planejar essa viagem ‘ descanso sem filhos’. Sabia a cidade bonita e famosa por seus banhos termais. Seus prédios cheios de historia e seus bares onde uma cerveja pode custar apenas 1euro. E é basicamente nestes pontos que eu fui.
Banhos e Termais de Budapeste


Se Budapeste é tão famosa e querida, é porque o custo de vida é um dos mais acessível da Europa. Porque a cidade é charmosa e super acessível das duas capitais vizinhas queridas dos gringos: Viena e Praga. Mas também porque na cidade é totalmente possível conciliar passeios históricos e descanso total em um dos vários banhos termais de Budapeste.
Desde a ocupação da Hungria pelos turcos e a construção dos banhos termais ( alguns dos mais lindos do mundo estão em Budapeste) , os banhos termais são parte integrante da cultura húngara. Não somente pelas vantagens medicinais ( ajuda na cura do artrose, dores musculares) mas também pelo descanso que propõe e por ser um ponto de encontro da população local. Durante meu dia no banho de Szechenyi eu pude ver e observar os locais nadar nas aguas quentinhas e jogar xadrez durante horas. Fato !
Dos mais famoso e turístico, o banho de Szechenyi. O Szechenyi é o maior banho termal de Budapeste e para muitos, o mais querido. Ele é também um dos mais bonitos com uma arquitetura neo-renascimento.
Os termais ficam na parte de Peste, no coração de uma praça verde e florida. Dentro, são nada menos que 21 banhos ( tipo piscinas). 3 no exterior com agua quentinha ( de 27 ate 35 graus) e 18 no interior + um espaço amam, sauna e banho turco. Uma ótima forma de descansar de 3 dias na cidade (e de um ano de correria :)).
E dica extra: se você achar que ir no termal é coisa de velhinho, todos os sábados do ano ( fora janeiro) das 22h30 às 3h, o termal vira um Spa Party – SPARTY – com Dj, Dançarinas e jogos de luz. Uma discoteca no spa 🙂

Dos banhos e termais mais queridos dos budapestinos, os banhos de Gellert ( em Buda) são, seguindo guias de viagens e revistas, os banhos termais mais bonitos de Budapeste. Num estilo Art-Deco, a arquitetura e os materiais foram pensando nos mínimos detalhes. Ao criar e listar meus passeios em Budapeste, lembro ter escolhido os banhos de Gellert justamente pelo estilo arquitetural e sua entrada com um teto de vidro, a mosaica nos banhos e os vitrais. Por falta de tempo e mudança de programa no meu roteiro, eu tive que renunciar ao meu banho em Gellert porem, se eu pudesse voltar, eu conciliaria Szechenyi e Gellert num mesmo dia ou em dois dias de viagens. Para voltar totalmente relaxada. E para curtir do Sparty. Claro 🙂
Os banhos de Gellert contam com 3 banhos exteriores sendo um de ondas, e uma dezena de pequenos termais no interior. Atenção, apesar de ser um dos termais mais recomendado de Budapeste, os banhos de Gellert não são mistos, ao contrario de Szechenyi. Ou seja, nem sempre é possível entrar com seu companheiro homem ( ou mulher) no mesmo banho.

Dicas importantes para uma boa experiencia nos banhos e termais de Budapeste :
- O uso de chinelos é obrigatório. Nos banhos de Szechenyi é possível alugar um par por 10euros o dia. Nós tentamos ir sem (e fomos) mas não recomendo.
- O uso de toca para nadar é obrigatório em vários banhos de nadar. E poucos banhos termais alugam / vendem no local.
- Recomendo levar sua propria toalha. O aluguel de toalha não é possível em todos os banhos termais ( possível no Szechenyi, porem não no Dellert) e chega custar 10 euros o dia.
- Ha snack nos principais banhos termais. Porem, como qualquer comida de cantina, a comida não é das melhores. No Szechenyi o pagamento podia apenas ser feito com cartão.
Neste post, eu listo os melhores banhos e termais de Budapeste. Clique para saber mais.
Parlamento húngaro
Ele é o cartão postal de Budapeste. O parlamento húngaro é provavelmente a primeira imagem que temos de Budapeste. Um lindo edifício arquitetural frente ao rio Danubio e o Castelo de Buda.
Apesar de poder visita-lo , eu preferi apenas passear pelas margens do rio, avista-lo e fotografa-lo.


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Fisherman’s bastion ou Bastião dos Pescadores
Logo a frente do parlamento húngaro, em Buda, fica o Bastião dos Pescadores. Na colina do Castelo de Buda, o Bastião dos Pescadores é um dos passeios turísticos mais visitado de Budapeste. Principalmente para curtir da vista de Peste, da ponte das correntes e do parlamento. Uma das mais belas vistas de Budapeste.
Quando eu fui, a entrada era liberada e então totalmente de graça.
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Castelo de Buda
Na mesma localidade que o Bastião dos Pescadores, o Castelo de Buda fica na colina do mesmo nome. Um castelo à imagem da realeza da media idade: gigante e lindo E com linda vista para a cidade e principalmente as margens de Peste.

Ponte das correntes
A Ponte das Correntes é em Budapeste o que a Brooklyn Bridge é em New York: um dos cartões postais e pontos turísticos da cidade. Ela conecta Buda a Peste. O lado mais histórico ao lado badalado. Uma ponte linda que rende fotos no estilo ” New York na Hungria” . A travessia é totalmente gratuita.


O Mercado Municipal
Eu falo deste mercado no ” onde comer em Budapeste ?” e claro, não podia deixar de falar dele no ” o que fazer em Budapeste? “. Se for procurar atividades a fazer em Budapeste, o mercado esta no top 10. Então, claro fui conferir. Afinal onde ha comida, eu vou também 🙂
O Mercado Municipal é que nem o Mercado de São Paulo: uma grande feira coberta. Dentro vende um pouco de tudo: frutas e legumes, carne, paprika ( produto bastante consumido na Hungria), lembrancinhas e comida feita na hora. Se vale a ida ? Eu diria que apenas para comer os melhores produtos locais.

E claro, os famosos RUINS BAR
Podia falar dos ruins bar no “Onde comer em Budapeste ?” . Pois é, os Ruins Bar são o que Budapeste ha de melhor em termo de balada , bar e lugares descolados. Dizem que os ruins bar são os melhores bares DO MUNDO e que algumas cidades tentam importar o conceito como ja é o caso em Berlim e Paris.
A historia conta que os ruins bar foram criados logo após da guerra quando os comerciantes precisavam voltar a trabalhar porem sem dinheiro para reformar os locais comerciais abandonados. Assim, mobiliavam os bares com os moveis achados para ca e para la, fazendo uma bela mistura de decoração.
Hoje, os Ruins Bar de Budapeste não têm nada a ver com os abandonos de locais comerciais. O conceito foi mesmo relançado por um grupo de 3 amigos que viu ai uma bela oportunidade criativa de chamar os locais para beber num bar descolado. O pioneiro e mais famoso é o Szimpla Kert. O Szimpla Kert é um conjunto de vários bares num mesmo bar. E é neste ruins bar que fomos passar nossa ultima noite ao som de musica .. brasileira. Quem imaginaria ?
A grande maioria dos ruins bar fica no bairro judeu , nas ruas Kazincy et Király. La se concentram uma boa dezena de ruins bar. E se o Szimpla Kart é o mais famoso, ele é também um dos ruins bar mais turístico. Segundo os locais, para aproveitar duma noite mais autentica underground húngara, melhor conciliar o Szimpla Kert com o Ellátókert, o Kuplung para um estilo mais local, o Instant para uma ambiência electro num complexo de festa ou o Mazel Tov para uma versão luxo, com gastronomia sofisticada.

Onde comer em Budapeste
Onde comer em Budapeste ? Esse foi uma das minhas principais perguntas. Vocês sabem, eu amo comer. Eu poderia comer o dia inteiro. E em Budapeste, o que mais tinha ouvido falar era o Kürtöskalács. Uma sobremesa tradicional húngara , cozida na churrasqueira, e polvilhada com canela. Dizem que o melhor é no Vitéz Kürtös. Eu faço parte daquelas pessoas que precisam provar a culinária local. E quando é para comer doce, eu vou 🙂

Se o Kürtöskalács é a sobremesa tradicional, os húngaros têm mais 3-4 pratos típicos. Neles, o famoso goulyas (ou goulash); uma sopa de paprika com legumes e carne de panela cozida durante horas. Uma sopa pesada (gordurosa) ideal durante os dias gelados do inverno húngaro. Como o Kürtöskalács, eu abusei da sopinha e provei sempre que deu. Não perceberam ainda: os húngaros gostam muito de comida doce, salgada e gordurosa. Tanto que inventaram o Lángos : uma galette ou pedaço de pão cozido no óleo quente , acima do qual acrescenta alho fresco, queijo ralado e por fim creme fresco ( tipo creme de leite compacto). Tudo o que amo 🙂 O melhor fica no Mercado Municipal ( Grand Hall).


Mas Budapeste não é so comida rápida e de rua. A cidade conta também com alguns restaurantes estrelados no guia Michelin e outros tradicionais gostosos frequentados pelos locais. Ao chegar em Budapeste, eu contatei uma amiga húngara, que vive entre Budapest e São Paulo e li uns artigos no blog de Orsalya , uma húngara que vive desde uns anos em Paris e que abriu um blog cheio de dicas: o ‘Pourquoipas-Budapest’. Das dicas valiosas, ela recomenda os restaurantes da sua infância e que sempre frequentou e continua freqüentando. Destes, o Szlovàk, um restaurante tradicional ( e feinho) no bairro de Lipotvaros, a poucos passos da Ponte das Correntes, na parte mais central de Budapest. Ou o Klassz , um restaurante típico ( e pequeno) gerenciado por um chef francês. Num estilo mais gastronômico, o Coste , o único restaurante húngaro estrelado pelo guia Michelin.
Claro, ha inúmeras outras opções de restaurantes mais turísticos, americanizados, de comida rápida e barata. Em Budapeste também é possível comer no MacDonalds, em rede de pizzarias ou tomar cafe no Starbucks. Mas sabem que se ha algo que não como é comida rápida e bastante transformada.
E agora, você esta planejando sua viagem, sabe o que comer mas não sabe onde nem se será perto do seu hotel / apartamento.
Os melhores lugares para comer são localizados na praça Liszt Ferenc, na rua Ràday, no bairro judeu e na rua / praça Gozsdu ou ainda por perto da Basílica. Durante meus 4 dias em Budapeste, eu preferi comer sempre à caminho dos meus passeios ou por perto do meu Airbnb, logo na Váci Utca. Assim, almocei num restaurante tradicional tipo bistrô entre a Ponte das Correntes e o Bastião dos Pescadores, num restaurante mais chique na margem do Danubio (bom porem caro), num grego no bairro judeu e num delicioso na Váci Utca.

Onde dormir em Budapeste
Em Budapeste como na maioria das grandes cidades europeias, o melhor lugar para se hospedar em Budapeste é no centro da cidade ( ou em volta).
Seguindo minhas buscas e minha própria experiencia na cidade, eu recomendo ficar em Peste entre os bairros de Újlipótváros, Lipotváros e Belváros. Ficando neste parte mais central, principalmente em Lipotváros, será possível fazer tudo a pé. Tanto para ir para os principais pontos turísticos ( Parlamento, Ponte Das Correntes, Bastião dos Pescadores, Castelo de Buda, Mercado Central e Termas de Gellert) quanto para sair jantar ou ainda para curtir dos Ruins Bar sem precisar gastar com taxi.
A outra alternativa é de se hospedar em Buda, ao pé do Castelo de Buda ou do Bastião dos Pescadores, com vista para Peste, a Ponte das Correntes ou ainda do Parlamento.
Eu me hospedei num estudio integralmente reformado ha 30m da principal avenida de lojas Váci Utca. (so clicar no link azul para saber mais). A Váci Utca conta com varias lojas de lembrancinhas, restaurantes ( para turistas), redes de fast food e lojas de roupas como Zara, H&M e muitas outras.
Achar hospedagem Budapeste é algo fácil : ha centenas de opções. Dos hotéis luxuosos com vista aos hotéis mais acessíveis ou ainda casa/apartamento privados, em Budapeste ha acomodações em funções dos orçamentos.
Dos hotéis dos sonhos, o Four Seasons é um dos mais luxuosos e bem localizados da cidade. Frente ao Danubio e a Ponte das Correntes, perto da Basilica e dos inúmeros restaurantes do bairro, fica na melhor parte da cidade. O Párisi Udvar Hotel para sua arquitetura histórica simplesmente incrível e seu serviço luxuoso. O Hotel Rum Budapest para sua decoração interior modern chic e seu terraço fantástico. Ou ainda o Loft Astoria, um apart hotel super moderno e estiloso no centro da cidade. Se eu fosse viajar em família, teria escolhido esse.



E se quiser viver uma outra experiencia, que tal dormir numa cabine de um barco amarado com vista para Castelo de Buda OU ainda com vista para o Parlamento ?

Transportes – Como chegar em Budapeste
Taxi- Uber -Bolt
Em Budapeste, não circulam motoristas Uber. Porem, na cidade é possível chamar seu motorista Bolt, outro aplicativo de motorista privado concorrente direito do Uber na Europa do leste.
Mas, se você gostar andar de taxi por se sentir mais seguro ou por outro motivo, ha sempre inúmeros taxistas nos principais pontos turísticos e na saída das baladas. Principalmente por perto dos ruins bar. Cada trajeto custa 300FT por KM ou seja mais ou menos 4.20 reais o quilometro. Assim, otrajeto aeroporto-cidade custou mais ou menos 29 euros. O mesmo trajeto hotel-aeroporto custou 35euros de transfer privado.
Mas, vale saber que as principais atividades a se fazer na cidade de Budapeste são todas próximas ou seja, é totalmente possível conhecer 3-4 pontos turísticos num mesmo dia. Assim, pode facilmente conciliar parlamento húngaro, Ponte das Correntes, Bastião dos Pescadores e Castelo de Buda durante o mesmo dia. Tudo caminhando.

Metro
O metro de Budapeste é considerado com um dos dois mais velhos do mundo. Logo após o metro de Londres, na Inglaterra. Porem, apesar da sua circulação desde 1896, a cidade conta com poucas linhas. Hoje, o metro de Budapeste conta com 4 linhas : M1 ( a mais antiga e bonita de todas- parece sair dos filmes) , M2, M3 e M4. Cada uma ligando uma parte da cidade à outra.
Em Budapeste, ha agentes de controle de passagens a cada estação de metro. Recomendo comprar sua passagem (1,80euros) e valida-la antes de entrar na estação para evitar uma multa.

___ Chegar em Budapeste __
O Aeroporto Internacional de Budapeste Ferenc Liszt é o maior aeroporto da Hungria. Nele chegam aviões das principais cidades da Europa e do mundo. Paris, Londres, Barcelona, Berlim ou ainda Istanbul, Beijing, Tel Aviv ou Seoul, na Asia.
O aeroporto de Budapeste recebe também inúmeros voos de companhias Low-cost da RyanAir, Easyjet, Wizz Air ou ainda EuroWings. Com elas, é possível viajar para Budapest por menos de 150 reais a ida + volta. Minhas passagens Paris-Beauvais – Budapest – Paris-Beauvais custaram 25 euros (+- 100 reais), o valor de uma refeição.